quinta-feira, 31 de maio de 2018
segunda-feira, 14 de maio de 2018
quarta-feira, 9 de maio de 2018
FICAR MAL NA FOTOGRAFIA
Não falta quem apregoe aos sete ventos que é adepto fervoroso
do estado de direito. É politicamente correto e fica sempre bem. Todavia,
quando o assunto em análise envolve pessoas das cores partidárias da sua
preferência, o caso muda de figura e, muitas vezes, a tal obrigatoriedade das
acusações ou absolvições carecerem quer de provas, quer do adequado julgamento
é mandada às urtigas.
Nunca aqui emiti a minha opinião acerca do caso José Sócrates, não apenas pela minha ausência de filiação ou simpatia partidária mas, sobretudo, por uma questão de coerência.
Neste caso vou abrir uma exceção pois, como a imagem pretende sugerir, tenho que reconhecer que há muita gente a “ficar mal na fotografia” e isso, de certo modo irrita-me.
1)- A defesa de JS pela maneira pouco clara e convincente como tem argumentado contra a acusação dos empréstimos monetários do seu amigo Carlos Santos Silva, os propalados luxos e as férias em conjunto. Digamos que este será mesmo o seu calcanhar de Aquiles. Aparentemente, não parece que haja qualquer ilegalidade nos procedimentos mas, num país de gente invejosa, torna-se muito difícil justificá-los.
Curiosamente, ninguém usa do mesmo critério rigoroso para justificar as férias de luxo de Ricardo Salgado com algumas figuras de topo na vida política portuguesa (por exemplo MRS).
2)- O comportamento vergonhoso de certa Comunicação Social, com destaque para o Correio da Manhã. A violação sistemática do segredo de justiça, de forma ostensivamente concertada com o Ministério Público, parecendo até que o CM funciona como o canal de comunicação privilegiado para o MP. Não há acusações formais, mas ficam as insinuações “habilidosas” de “fortes suspeitas”. Tudo dentro de uma estratégia de julgamento em “Praça Pública”.
Curiosamente, ou não, esta estratégia não se aplica a outros casos potencialmente mediáticos com figuras de outras cores partidárias. Pura e abjeta manipulação.
3)- Aparentemente, à falta de provas consistentes, o MP tenta transformar o processo num “mega-processo” onde encaixa tudo e um par de botas e, em “colaboração” com os OCS de confiança, à falta de melhor, proceder ao julgamento em praça pública.
As investigações parecem intermináveis, correndo-se o risco de, à semelhança de outros processos de corrupção, vir a ser arquivado por ter expirado o prazo.
Curiosa a afirmação de um procurador na RTP que considerou que a quebra do segredo de justiça é “interesse público”, esquecendo-se de explicar quem é que, neste caso, define o que é isso do interesses público.
4)- O PS, que parece ter acordado um pouco tarde, apenas veio objetivamente reforçar o “julgamento popular”. Se tinham ou têm qualquer tipo de provas, porquê só agora divulgá-las?
As legislativas aproximam-se e esta atuação soa a oportunismo político.
5)- A direita que parece disposta a tudo para tirar dividendos políticos do caso, esquecendo os seus telhados de vidro.
Nunca aqui emiti a minha opinião acerca do caso José Sócrates, não apenas pela minha ausência de filiação ou simpatia partidária mas, sobretudo, por uma questão de coerência.
Neste caso vou abrir uma exceção pois, como a imagem pretende sugerir, tenho que reconhecer que há muita gente a “ficar mal na fotografia” e isso, de certo modo irrita-me.
1)- A defesa de JS pela maneira pouco clara e convincente como tem argumentado contra a acusação dos empréstimos monetários do seu amigo Carlos Santos Silva, os propalados luxos e as férias em conjunto. Digamos que este será mesmo o seu calcanhar de Aquiles. Aparentemente, não parece que haja qualquer ilegalidade nos procedimentos mas, num país de gente invejosa, torna-se muito difícil justificá-los.
Curiosamente, ninguém usa do mesmo critério rigoroso para justificar as férias de luxo de Ricardo Salgado com algumas figuras de topo na vida política portuguesa (por exemplo MRS).
2)- O comportamento vergonhoso de certa Comunicação Social, com destaque para o Correio da Manhã. A violação sistemática do segredo de justiça, de forma ostensivamente concertada com o Ministério Público, parecendo até que o CM funciona como o canal de comunicação privilegiado para o MP. Não há acusações formais, mas ficam as insinuações “habilidosas” de “fortes suspeitas”. Tudo dentro de uma estratégia de julgamento em “Praça Pública”.
Curiosamente, ou não, esta estratégia não se aplica a outros casos potencialmente mediáticos com figuras de outras cores partidárias. Pura e abjeta manipulação.
3)- Aparentemente, à falta de provas consistentes, o MP tenta transformar o processo num “mega-processo” onde encaixa tudo e um par de botas e, em “colaboração” com os OCS de confiança, à falta de melhor, proceder ao julgamento em praça pública.
As investigações parecem intermináveis, correndo-se o risco de, à semelhança de outros processos de corrupção, vir a ser arquivado por ter expirado o prazo.
Curiosa a afirmação de um procurador na RTP que considerou que a quebra do segredo de justiça é “interesse público”, esquecendo-se de explicar quem é que, neste caso, define o que é isso do interesses público.
4)- O PS, que parece ter acordado um pouco tarde, apenas veio objetivamente reforçar o “julgamento popular”. Se tinham ou têm qualquer tipo de provas, porquê só agora divulgá-las?
As legislativas aproximam-se e esta atuação soa a oportunismo político.
5)- A direita que parece disposta a tudo para tirar dividendos políticos do caso, esquecendo os seus telhados de vidro.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
A semelhança do que que está a fazer em relação aos submarinos, a líder do CDS considera que o Partido Socialista tem de fazer a sua "reflexão interna" perante as suspeitas judiciais que envolvem os seus ex-governantes.
Corruptores presos na Alemanha sem a correspondente prisão dos corrompidos em Portugal é matéria que exige mesmo uma séria reflexão.
Corruptores presos na Alemanha sem a correspondente prisão dos corrompidos em Portugal é matéria que exige mesmo uma séria reflexão.
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