segunda-feira, 16 de junho de 2014

O APITO LARANJA
Imaginem que um presidente de um qualquer clube de futebol – não importa a cor – fazia a seguinte declaração:
“Temos que passar a ter mais cuidado na nomeação dos árbitros e impor sanções jurídicas quando eles não arbitrarem tendo em conta os nossos interesses”.
Seria uma grande broca, cairia o Carmo e a Trindade e o dito presidente arriscaria um daqueles intermináveis inquéritos que poderia resultar em alguns meses de suspensão.
Agora substituam “árbitros” por juízes do TC e imaginem que a declaração seria feita por um primeiro-ministro e/ou por uma vice-presidente do seu partido.
Num país minimamente normal, as consequências para o PM e a sua vice deveriam ser muito mais pesadas.
Pois, mas este rectângulo à beira-mar plantado é tudo menos normal.
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