domingo, 1 de junho de 2014

A LAPA É UM MOLUSCO QUE SE AGARRA DESESPERADAMENTE À ROCHA.

O ToZero será, neste momento, o maior contribuinte para o anedotário nacional.
Tendo a secreta esperança de que a direita, com o objetivo de manter o Seguro de vida do governo, votaria nele por conveniência, inventou umas eleições diretas para candidato a primeiro-ministro.
O Inseguro esqueceu-se do pormenor insignificante de que, nas eleições legislativas, vota-se para deputados à AR e não para primeiro-ministro. Não fora assim e não se entenderia porque é que o Jorge Sampaio empossou Santana Lopes que herdou o cargo do Barroso, quando ele se pirou para Bruxelas.
Admitindo, por absurdo, que o Inseguro avançava com esta ideia estapafúrdia que se destina a ganhar tempo, haveria que alterar o nome das eleições para “primeiro-ministro derrotado”, isto porque em 2015, a votação do PS, neste cenário, não deveria andar longe da margem de erro das sondagens.
Para aumentar ainda o absurdo, imagine-se que, entretanto, o partido votava noutro candidato para líder, e  - perante este cenário e num momento de loucura coletiva - os portugueses davam a vitória ao PS nas legislativas.
Já imaginaram a originalidade de um partido com um governo chefiado pelo TóZero tendo uma oposição interna, chefiada pelo seu rival?
Nos manicómios haveria muita gente  - com toda a razão - a reivindicar a alta clínica.

O TóZero pode não se demitir, mas os seus neurónios já se demitiram há muito tempo.

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